Essa é uma questão levantada pelo James Hollis em seu livro "A passagem do meio", um dos livros que mais me tocou nos últimos tempos.
Ela fala a respeito de como o crescimento depende da capacidade do indivíduo de interiorizar-se e de assumir sua responsabilidade pessoal. "Se encararmos eternamente nossa vida como um problema causado pelos outros, um problema a ser resolvido, mudança nenhuma ocorrerá".
Existe forte probabilidade de sermos definidos e dominados pelo passado. Uma vez que fomos condicionados a assumir papéis institucionalizados como o de cônjuge, pai ou mãe, profissional... Nós projetamos nossa identidade nesse papéis.
O compromisso com nós mesmos também significa recusarmos e escolhermos o que foi deixado para trás: a alegria de viver, o talento não aproveitado, as esperanças de criança...
"Não escolhemos nosso equipamento psíquico, mas podemos escolher amar ou negligenciar seu conteúdo."