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O caminho do artista CHECAGEM 3 SEMANA

Desde que comecei o caminho do artista dei uma desligada do mundo. Mas, ironicamente me sinto mais presente, mais atenta, mais viva! Talvez eu tenha mesmo é me desligado da mente. Da mente que mente, controla e sufoca.


Essa é a semana em que a Julia Cameron chama a nossa atenção para a importância da raiva. "A raiva é um apelo, uma exigência, uma voz, um grito." Ando respeitando a minha raiva. Tenho observado para onde ela me leva. Ou melhor, ando observando do que é que ela tanto quer me afastar. Minha raiva anda dando bastas por aí! Ela está me levando para longe.


Todos os dias me olho no espelho com o intuito de me desconhecer a cada dia mais. Tem sido ótimo! Tentei capturar meus horizontes. Chegar nas bordas do meu ser. Mas cada vez que me aproximo delas, o horizonte corre na frente e travesso mostra-me a língua, como quem diz "Você não me pega!". Então eu me expando e me mostro muito maior do que imaginei.


Apesar de estar me descobrindo muito maior, também tenho aprendido a respeitar meus limites e os meus processos. Esse pensamento me tornou mais corajosa, porque agora me permito a insignificância e as miudezas. Descobri que competia com minha própria sombra e que as competições já não fazem mais sentido para mim. Ando mais interessada nos processos do que nos resultados e nas partilhas das conquistas.


Essa semana consegui realizar minhas páginas matinais com maior frequência e meu encontro com o artista foi mais do que inusitado. Mas, desta vez quero guardar para mim esses tesouros e momentos, ao menos por enquanto.


Ainda assim, tem um trecho específico das minhas páginas matinais que eu gostaria de compartilhar com vocês hoje porque acredito que possa ser importante para outras pessoas.


31 de outubro de 2021

"Atualmente eu ouço e respeito muito mais os meus limites, minhas vontades e minhas emoções. Descobri que está tudo bem em não estar sempre disponível. Está tudo bem em não ser amável o tempo inteiro. Está tudo bem em ter raiva, tristeza, rancor... Está tudo bem em ser HUMANA!

Hoje percebo que em muitas situações deixei de viver e expressar a minha verdade por medo e por vergonha. O que eu não percebia é que ao agir assim eu negava a mim mesma!

Agora me dou passe livre para "ser errada, ser errante, sempre na estrada, sempre distante... vou errando enquanto o tempo me deixar" e me experimentar sendo.

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