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Aqui vou eu!

Lá vou eu em mais uma tentativa de retomada das minhas páginas matinais. Tenho sentido urgência de pausa, de um tempo para mim. Eu e eu. Acho que aqui é o mais perto que chegarei disso, ao menos por enquanto.


Às vezes eu sinto minha vida em suspenso e isso me deixa tão ansiosa! Encerrei tantos ciclos tóxicos nos últimos tempos que anseio desesperadamente pelo novo. Novas oportunidades de mostrar para o mundo (e principalmente para mim mesma) a mulher forte e determinada que construí no meu interior, em ação.


Me sinto mais valiosa e pertencente. Reconheço minhas potencialidades e acredito verdadeiramente nelas. Mas, por algum motivo, me sinto presa a energias de ciclos que já ficaram para trás. Ciclos de medo e dúvida. Eu sou tão outra!! O que diabos ainda me impede de receber o novo em minha vida?


Medo do sucesso? Medo de bancar o poder e as opiniões da mulher que me tornei? Medo de descobrir que essa mulher é só uma fantasia e que, por dentro esconde-se a mesma garotinha frágil brincando de faz de conta com os sapatos de salto alto da mãe.


Mas não somos todos um grande faz de conta?


Talvez o meu novo super poder esteja em saber que fazer de conta é o primeiro passo para se fazer de verdade. E que a cada vez que essa garotinha veste os saltos, as pérolas e o vestido, que se arrasta em calda atrás daquele corpo miúdo, mais e mais perto ela está de se tornar aquela mulher. Com o tempo e a brincadeira o corpo e a confiança dessa menina irão reivindicar cada canto vazio escondido nas dobras do vestido. Neste dia ela sentará a sua frente e te inspirará a preencher os vazios dos seus sapatos também, um dia de cada vez, dando tempo para o tempo agir. Ela dirá (como dizem no começo de todas as boas histórias):


"Era uma vez..."

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